5 mulheres líderes de grandes empresas

Em primeiro lugar, se tem uma coisa que eu amo fazer nesse blog é enaltecer mulheres f*das! Espalhar histórias de sucesso me inspira a construir a minha! Para que você se sinta tão inspirada quanto eu, abaixo segue uma pequena e extremamente valiosa lista de maravilhosas mulheres líderes de grandes empresas.

1. Mary Barra – CEO da General Motors

A engenheira elétrica Mary Barra tem 57 anos, 2 filhos e o título de primeira mulher do mundo a ser CEO de uma grande montadora de carros. Ela carrega esse título desde 2014, quando se tornou presidente global da GENERAL MOTORS. A executiva trabalha na empresa desde os seus 18 anos, iniciou como estagiária e já ocupou cargos relacionados a engenharia e administração dentro da multinacional. Em 2017 foi eleita como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista TIME e a executiva mais poderosa do mundo pela Forbes. Desde esse mesmo ano, Mary também integra o corpo de conselheiros da The Walt Disney Company.

2. Paula Bellizia – CEO da Microsoft Brasil

Nascida na Angola e filha de pais portugueses refugiados, Paula formou-se em Tecnologia da Informação pela FATEC – Faculdade de Tecnologia e Ciências. Além disso, tem no seu currículo muita experiência com grandes empresas do ramo de informação e tecnologia: trabalhou na Microsoft por pouco mais 10 anos (2002-2013); em 2013 atuou no Facebook por cerca de um ano, em seguida passou pela Apple Brasil como country manager, onde permaneceu por dois anos, aproximadamente. O retorno à Microsof Brasil aconteceu em 2015, onde foi a primeira mulher a ocupar o posto mais alto do grupo no Brasil. Paula comanda na empresa mais de 900 funcionários. Para que você não esqueça o clássico “lugar de mulher é onde ela quiser”!

3. Cristina Junqueira – Vice-presidente do Nubank

Evidentemente, o sucesso do Nubank é crescente desde a sua criação. O banco digital tem mudado a forma como usuários lidam com o sistema bancário no Brasil. Cristina Junqueira é uma das principais responsáveis pelo triunfo. Ela é CO-fundadora e vice-presidente da marca. Em maio de 2020 Cristina foi eleita como uma das mulheres mais poderosas do Brasil pela revista Forbes, inclusive protagonizou uma capa histórica: grávida, 3 dias antes de dar à luz a sua a segunda filha, Bella. “Eu consegui gerar um impacto bastante positivo por causa do meu inconformismo e da minha vontade de encontrar soluções, sem me importar com o grau de dificuldade da situação”, afirmou a empreendedora em entrevista a Forbes. Cristina disse ainda que ser exploradora e buscar sempre novos horizontes fazem parte da sua trajetória de sucesso.

4. Adriana Barbosa – Fundadora da Feira Preta

Considerada pela Forbes uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil em 2020, Adriana Barbosa herdou da bisavó o espírito empreendedor da dominação mundial. Numa época difícil, com o objetivo de complementar a renda da família, a bisavó da empreendedora vendeu coxinhas e, assim, montou um restaurante familiar em casa. Anos depois, sem emprego, Adriana resgatou toda essa herança despachada e criou um brechó itinerante de suas próprias roupas. A vivência em meio às feiras e a constante presença em ambientes da black music a levaram a uma percepção: “Percebi que a maioria das produções artísticas saía das mãos de jovens negros, mas nenhum deles era de fato protagonista. No final da noite, quem contava o dinheiro eram os homens brancos”, contou à Forbes.

A partir disso, Adriana e a amiga Deise Moyses deram início à Feira Preta, “um evento para dar visibilidade às potências de artistas e empreendedores negros”, como ela própria descreve. O projeto teve início em 2002, com um patrocínio de apenas R$ 3.000. Hoje, já dezoito anos depois, é o maior evento de reunião de cultura negra da América Latina. A organização conta que em sua última edição o festival recebeu mais de 40 mil visitadores e teve circulação monetária superior a R$ 1,5 milhão.

5. Maitê Lourenço – CEO da BlackRocks Startups

Por fim, para concluir nossa lista de mulheres líderes: Maitê Lourenço. Ela é fundadora do BlackRocks Startups, uma aceleradora de startups que promove o protagonismo da população negra no ecossistema de startups, inovação e tecnologia, no Brasil: “Há um crescente desenvolvimento econômico da população negra e também uma valorização em se afirmar negro e entender que somos potência e geramos riquezas para o Brasil”, afirmou a CEO em entrevista à Forbes. E acrescentou: “[Esse público] também quer investir e ter retorno, levando em consideração o propósito de ver mais e mais pessoas negras em todos os lugares, principalmente na liderança”, concluiu.

Em junho deste ano, Maitê protagonizou a capa histórica da Revista Exame, numa reportagem intitulada “Mulheres Contra a Crise”, onde tornou-se a primeira pessoa preta a estampar sozinha uma capa na revista. Em seu perfil do instagram, a aceleradora fez um desabafo em seu agradecimento: “São 52 anos e nenhum dos colaboradores questionados da revista se lembram de haver alguma capa antes estampada por uma pessoa negra. No site constam imagens de capas até o ano de 2011, na busca pela internet não há informação. Talvez estejamos falando de uma capa histórica”, escreveu.

Em conclusão, sabemos que ser uma mulher de sucesso num mundo onde não nos dão espaço, descredibilizam nosso conhecimento e potencial de liderança, infelizmente, não é uma tarefa simples. Cada passo além é uma enorme conquista. Enaltecer mulheres líderes de grandes empresas em posições que ainda são majoritariamente ocupadas por homens, faz parte do processo para que possamos continuar quebrando barreiras até que, num momento da história, nada disso seja mais barreira para nós. Estamos juntas, miga! Rumo à dominação mundial!

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