O que é empreendedorismo materno?

Aposto que você, sendo mãe ou não, já se perguntou o que é exatamente o empreendedorismo materno, certo?

Eu não sabia que isso fazia parte de mim até pouco tempo. Então, vou te mostrar algumas características do termo pra você ficar ligadinha no assunto!

Empreendedorismo + maternidade

Em primeiro lugar, a expressão empreendedorismo materno vem de empreender que significa:

Segundo o site pontorh, pode-se dizer que empreendedorismo materno é toda atividade empreendedora causada ou relacionada diretamente pela maternidade, ou seja: se você começou a empreender depois que engravidou, você se encaixa no termo. Embora o tema seja romantizado e muita gente enxergue o empreendedorismo materno como algo referente a tempo livre com as crias, enganou-se, seu zé! Ao contrário, é trabalho dobrado entre conciliar a vida de mulher, muitas vezes, com um relacionamento e, ainda de quebra, com a cria. Tempo, na maioria das vezes, é até o que falta! Hahaha

Sob o mesmo ponto de vista, difícil e trabalhosa é a tentativa de realizar algo, seja voluntariamente ou por necessidade.

A mãe e o mercado de trabalho

Uma pesquisa da FGV diz que 50% das mães são demitidas até dois anos após a licença maternidade. Quantas vezes você já ouviu falar que uma empresa contratou uma mãe que acabou de sair da licença maternidade? Ou ainda, você já viu alguém sendo efetivada para cargos de liderança sendo mãe de uma cria pequena? Por isso tudo, com o fim da licença maternidade, na maioria das vezes, empreender é o nosso grito de liberdade!

Empreendedorismo materno – Rede

Já existem blogs, instagrams, grupos no Facebook e empresas que auxiliam, apoiam e fortalecem mães empreendedoras. Quer conferir? Então, eu falo sobre isso no post 4 incubadoras de empreendedorismo materno pra conhecer.

Além disso, você sabia que a relação das duas palavras já vem de muito, muito tempo? Por exemplo: nossas avós já faziam salgados, passavam roupa, faziam faxina para fora enquanto educavam um bebê recém nascido, casa e marido. Exemplo master! Porém, a grande diferença é que elas não sabiam que eram empreendedoras.

Assim, a rede é necessária ainda que não venha diretamente de casa para que essa relação seja saudável! Hoje, conto com o suporte da minha sogra. Certamente, sem ele eu não escrevo meia palavra sem a exigência por colo da minha filha.

E no trabalho, não é diferente, PRECISA haver empatia, precisa ter apoio e fortalecimento vindos, inclusive, dos seus próprios clientes. A gente acha que é função somente dos outros colaboradores essa rede de apoio. No entanto, se aquele que consome nosso serviço ou produto não entender um atraso porque você precisou levar seu filho ao hospital, ele não serve pra ser seu cliente.

Por fim, deixo a reflexão: se você opta pela maternidade e ela faz parte de você, não limite seu desenvolvimento criativo, sua habilidade de empreender. Com certeza absoluta, seu filho vai te ensinar a ser uma boa gestora, mais empática, a valorizar os pequenos detalhes e, acima de tudo, vai entender melhor do que ninguém quando você não superar as expectativas.

Com amor, Grau.

Leia mais sobre empreendedorismo materno aqui!