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Estados Unidos: 6 medidas protetivas pós-quarentena

Oi migaaa, tudo bem? Você tá sabendo que finalmente acabou a quarentena aqui nos Estados Unidos?! Ôh, glória! Mas, antes de te contar o que as empresas estão fazendo por aqui, vou te contar um pouco sobre como o Coronavírus mobilizou grandes negócios nos Estados Unidos. Vamos lá!

A quarentena e a mobilização de pessoas e empresas

O período de quarentena gerou dois sentimentos distintos nas pessoas, mas ao mesmo tempo complementares e consecutivos: o primeiro foi o de individualidade, e o segundo foi o de solidariedade. Com pensamentos individualistas, algumas pessoas compraram todos os produtos possíveis para suprir suas necessidades básicas, o que por sua vez, gerou o esvaziamento dos supermercados (e a extinção do papel higiênico, por exemplo). 

Mulher roubando os rolos de papel higiênico de um banheiro publico.

Com pensamentos solidários, algumas pessoas, escolas e igrejas buscaram arrecadar alimentos a fim de doar para famílias necessitadas. Aqui nos Estados Unidos muitas empresas decidiram responder ao COVID-19 ajudando e dando suporte para seus clientes nesse momento difícil, através de descontos e até mesmo deixando de cobrar. Inclusive, algo que foi muito incentivado aqui foi a compra de produtores e comerciantes locais.

Um exemplo disso, foi a empresa de seguros State Farm, que diminuiu a mensalidade dos seguros dos carros, uma vez que em quarentena, as pessoas não estavam dirigindo como de costume. Além disso, muitos convênios de saúde estão oferecendo testes de COVID gratuitamente. 

O fim da quarentena

Para se chegar ao fim da quarentena oficial, foram necessárias algumas fases para reabertura das empresas, lojas, prédios públicos escolas, etc. Para tanto, a Casa Branca publicou um guia para que os estados seguissem, de acordo com cada situação. Afinal, nos Estados Unidos cada estado é independente e tem suas próprias leis.

Nas primeiras fases de reabertura, bares, escolas, prédios públicos e afins permaneceram fechados, pessoas idosas deveriam permanecer isoladas e o número de pessoas em mercados deveria ser reduzido. Alguns mercados, inclusive, determinaram quantidade máxima por cliente para determinados produtos, exatamente para que não faltasse pra ninguém.

Nas fases finais, o rigor foi diminuindo, mas o uso de máscara e o distanciamento social ainda era requerido. Agora, muitas pessoas ainda usam máscaras, mas muitas também já deixaram de usar. Muitos prédios públicos ainda estão funcionando sob agendamento e algumas empresas permanecem em home office.

Experiência segura pós-quarentena

Enfim, vou compartilhar com você 6 medidas de segurança que estão sendo tomadas aqui nos Estados Unidos por grandes empresas e que podem te inspirar a manter seus clientes seguros pós-quarentena. Isso com certeza vai te dar um diferencial e seus clientes vão se sentir seguros em razão dos cuidados que a sua empresa estará tomando.

1. Sinalização

A 1ª medida é a de sinalização. Todas as novas regras de segurança devem estar sinalizadas para que as pessoas saibam como cumprir e o que esperar. Normalmente são placas ou banners bem grandes com tudo que o cliente deve saber e fazer.

Regras sobre o uso de máscara no mercado Walmart. | Fonte: Yahoo News

2. Provadores fechados

A 2ª medida é em relação aos departamentos de vestuário. Os provadores de roupas estavam temporariamente fechados nas primeiras fazes de reabertura dos negócios. Isso porque o provador é um lugar bem pequeno e fechado, onde as pessoas naturalmente tirariam a máscara e o risco de expor o próximo cliente a usar aquele provador é muito grande.

Eu sei que isso pode dificultar um pouco as suas vendas, mas a saúde e segurança dos seus clientes está em primeiro lugar! Certamente, eles vão perceber que você e sua empresa estão levando a sério os riscos.

3. Menor contato

A 3ª medida está relacionada com a entrada e saída dos clientes por portas diferentes. Os clientes não se cruzam frente a frente. Ainda, se a loja tem apenas uma porta de entrada e saída, é feita uma divisória. Até mesmo os corredores têm apenas uma direção, ou seja, o cliente só pode entrar por um lado e sair pelo outro. 

4. Preferência para pessoas do grupo de risco

A 4ª medida é para maior segurança e conforto das pessoas mais velhas na hora das compras. Pelo menos uma hora por semana é exclusiva para pessoas idosas e para o grupo de risco. Normalmente, essa exclusividade acontece antes do expediente normal, mas você poderia adaptar essa ideia pra melhor atender ao seu negócio e aos seus clientes.

Por exemplo: toda quarta-feira, das 6 às 7 da manhã, apenas idosos podem entrar e comprar.  

5. Pagamento com cartão

A 5ª medida tem sido tomada por mercados, como Walmart e Meijer, que estão evitando o pagamento com cédulas e priorizando cartão de crédito. Inclusive porque aqui nos Estados Unidos existe o self-checkout, ou seja, você mesmo escaneia suas compras e paga sem precisar de um funcionário como caixa. 

Pequenos comércios priorizam cartão de crédito e transferência bancária. 

Maggie Simpson sendo escaneada num caixa de supermercado.

6. Higienização

A 6ª e última medida de segurança é que tudo que um cliente toca é completamente higienizado antes que outro cliente possa usar (como por exemplo, carrinhos e cestas de compras). 

 

Duas pessoas mantendo distanciamento social sentados num sofá. Um deles segura um braço longo de mentira para alcançar a outra pessoa e fazer carinho em sua cabeça.

Conclusão

Bem como as medidas de segurança básicas que todo mundo já está fazendo que são o uso de máscaras, álcool em gel disponível e extra higienização, será necessário, ainda, mostrar aos seus clientes que eles estarão seguros visitando a sua empresa pessoalmente. 

No entanto, se o seu negócio é apenas online, mostre aos seus clientes todas as medidas de segurança que você está tomando pra que a mercadoria seja entregue de forma segura. 

Enfim, espero que você consiga manter seus clientes seguros e continuar com a dominação mundial por aí!

E aí, miga, qual é a sua opinião sobre isso? Escreve aqui nos comentários que eu quero saber. 

Se quiser ler meus outros posts sobre a vida nos EUA, vou adorar saber o que achou!

Um beijo grande e a gente se vê no próximo post. 

Graduada em Direito no Brasil, se mudou para os Estados Unidos há quase 3 anos onde vive com o marido e o filho, faz Mestrado em Tecnologia da Informação e empreende no ramo de e-commerce. Ama compartilhar o dia a dia como mãe e a vida na gringa.

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