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Rihanna – Fenty Beauty: A verdadeira representatividade

A representatividade negra feminina é quando uma mulher preta ocupa um lugar de decisão e influência dentro de uma organização. Vem conhecer a Moving Black Girl que pretende transformar o cenário fashion, beauty e skincare. Sim, estamos falando de Rihanna e Fenty Beauty: essa miga que não lança um novo single há anos, mas usa sua mente criativa e potencial empreendedor para criar um universo particular de produtos impecáveis e mais representativos. Riri é multi talentos e isso é tão f*da que também vamos falar sobre como você pode aprender com o mindset da bad gal.

Rihanna Fenty Beauty

Por que Fenty Beauty é representatividade?

Representação são as ações pontuais de promoção da diversidade. Por exemplo: uma empresa com um ecossistema excludente, composta, em sua maioria, por pessoas brancas, decide lançar uma campanha com UMA mulher negra. Para tudo! Isso não é representatividade. 

Rihanna, Fenty Beauty oferece 50 tons de base, atendendo a todos, desde a pele mais clara até a mais escura.
Fenty Beauty oferece 50 tons de base, atendendo a todos, desde a pele mais clara até a mais escura.

Rihanna e Fenty Beauty

Rihanna, que é uma Moving Black Girl, multiartista e empreendedora criou Fenty Beauty, com a proposta de trazer produtos “que parecessem com a nossa pele”, defendendo que, SIM, nós merecemos isso. Acontece que, ela, como mulher preta, nessa posição de decisão e influência sobre a comunidade, se torna uma representatividade. 

Ela não está ali pontualmente para cumprir a agenda da Fenty. Todo o universo da marca é construído ao redor do que ela é e acredita, dando sentido ao trabalho e gerando conexões.

Representação

Já a representação é um esforço, que até pode partir da reflexão de que é necessário promover diversidade, entretanto não MOVE estruturas internas. 

É aquela campanha publicitária de uma marca que nunca falou sobre racismo, mas decide fotografar um ÚNICO indivíduo negro para suprir essa demanda e legitimar seu lugar na luta. 

Por mais perverso que isso seja, gerará representação. A imagem de uma pessoa negra numa capa de revista é extremamente importante (principalmente para crianças), pois elas se enxergam, identificam e podem fortalecer a própria autoestima. Mas, quando se fala em representatividade, a realidade é que, internamente, nem todas as marcas estão preparadas para transformações estruturais. E aqui estamos falando de contratar Moving Black Girls em times de criação, gestão, diretoria e afins, miga. 

Mindset da multi artista e o que você pode aprender

  1. Tom de voz: Miga, eu tenho a sensação que qualquer coisa que Rihanna cria, desde as músicas até produtos físicos, é para eu me sentir um mulherão da p*rra. É uma linguagem única de mulher autônoma e segura do que quer! 
  2. Não se limita num só produto: Riri faz músicas pra gente balançar a raba, mas, na falta delas, cria produtos com propósito e mensagem bem consistente. Hello, a miga está preocupadíssima com a forma como você se sente ao se maquiar e o quão fiel o produto pode ser ao tom e textura da sua pele. 
  3. Se envolva: Miga, se você cria produtos e se mantém distante deles, volte dez casas. Fale sobre sua criação, mostra o processo, aplica o método na sua vida, seja a maior promotora da sua marca! A Cami faz isso demais nos stories da Moving, né?
  4. Limitações? Hoje não, more: Nada de ficar presa em um formato. Pega o seu talento e adapta as várias possibilidades de criação. 

Criando espaços representativos 

Em nosso time prezamos muito pela pluralidade na criação, então contratamos intelectuais negras para liderar nossas discussões e trazer conteúdos valiosos para a comunidade. Mas, vai além… Queremos fomentar espaços cada vez mais seguros para que outras empreendedoras negras cheguem, construam conosco e usem nossos conteúdos para alavancar os próprios negócios. É dominação mundial que chama?

Por fim, agora você já sabe né, miga? Representatividade é para além da imagem. Nós queremos ver mulheres negras, construindo seus legados, ocupando cargos de liderança e inspirando suas comunidades. Eu ouvi “Michelle Obama”?

Eu ouvi um amém, Rihanna?

Trazendo algumas reflexões para você repensar o empreendedorismo negro e suas práticas antirracistas. Mas, fica tranquila, miga... Eu também vou te ajudar nessa missão!

Comments

  • Stefanny Alves Lima
    3 de setembro de 2020

    Excelente conteúdo. A gente tende a olhar tudo isso como uma revolução porque não é algo que o mercado entende como necessidade, o que é um absurdo. Rihanna sem dúvidas traz o que todo segmento deveria fazer e não fez. Uma mulher que vai impactar durante eras.

    • Moving Girls
      4 de setembro de 2020

      Verdade, miga! Muito bem colocado. Por isso ela é uma moving girls que a gente sempre gosta de exaltar aqui ❤️

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