De estagiária a empreendedora: como fazer?
Com certeza essa é uma resposta que vale milhões: deixar de ser estagiária para se tornar uma empreendedora me custou muito esforço; mas também me custou muita coragem. E é sobre isso que quero conversar com você no post de hoje, miga.
Primeiro quero pontuar que não irá caber toda minha história aqui, mas desde já, eu vim de uma família simples do nordeste e sou a primeira da família a cursar uma faculdade (pública). Uma parte dessa história, você pode conhecer no meu perfil no Instagram @estudamanda, no qual compartilhei um pouco da trajetória para entrar na USP.
Então, sou uma pessoa que não tinha muitos privilégios na vida, mas por meio do estudo, comecei a criar minhas possibilidades. Assim, até chegar à faculdade, eu já fiz muitos trabalhos tendo uma dupla jornada enquanto estudava: comecei trabalhando em um salão de beleza por muitos anos, já fiz artesanato e vendi e depois, trabalhei como jovem aprendiz em uma escola de informática.
A vocação empreendedora
Nesse sentido, ao completar o ensino médio, eu deixei os trabalhos informais de lado e parti para a CLT com uma crença limitante de que ela me traria segurança, estabilidade e felicidade. Logo, trabalhei como assessora comercial vendendo cursos, depois como auxiliar de marketing, mas em 2015 pedi demissão para estudar e entrar na USP.
Novamente, parti para as opções de ganhar dinheiro: vendi produtos na internet, trabalhei como vendedora no Brás, com doces e outras serviços. Ou seja, todos esses trabalhos me levavam a seguir o caminho do empreendedorismo: eu tinha habilidades e visão, mas ainda sim, me sentia insegura para tocar um negócio, mesmo assim, tinha vontade de viver o mundo corporativo.
Em consequência disso, entrando na faculdade em 2017, eu participei de um projeto de pesquisa e, assim que terminou (não podia ter vínculo empregatício porque eu era bolsista), eu corri para entrar em um estágio. Desse modo, eu fiquei por 3 meses em uma empresa farmacêutica e em seguida, entrei em uma empresa produtora de papel, também como estagiária.
Dessa maneira, nesta empresa em que trabalhei por quase 2 anos, me senti mais completa e tive as experiências que eu sonhava, como tocar projetos grandes e trabalhar numa multinacional. Ainda sim, com a pandemia, eu comecei a olhar “para dentro” e considerar viver dos meus projetos.
Como começar?
Desde o início da faculdade, eu já comecei a fazer alguns serviços de gerenciamento de redes sociais como freelancer. Como eu já tinha uma audiência considerável no meu perfil no Instagram e já conhecia muitos hacks, comecei a oferecer e a cuidar de outros perfis criando conteúdo e artes. Esse foi o meu começo.
Entre os programas de estágio, eu consegui mais clientes, me demiti de alguns e aprimorei as minhas habilidades para ofertar melhor meus serviços. Bingo! Eu estava no caminho de me tornar novamente uma empreendedora, dessa vez mais madura e nem havia percebido. Assim, eu estudei muito sobre internet, Instagram, investi em conhecimento e aumentei meu repertório de nichos de clientes.
Empreendedora, sim!
Hoje percebo a minha trajetória e o quanto estava caminhando plantando minhas sementes. E então, em 2020, eu já estava bem cansada de tentar equilibrar os pratinhos entre estágio, faculdade e clientes e comecei a dizer “não” para alguns serviços. Como eu relatei no começo desse post, só durante a quarentena é que parei para refletir a minha vida e considerei passar de estagiária a empreendedora.
Desse modo, eu comecei a avaliar e a desfazer alguns preconceitos meus para entender se eu queria continuar no mundo corporativo ou empreender. O ponto mais difícil foi ter a coragem, porque vontade de viver das minhas “artes” (como eu brinco), eu tinha bastante. Então, depois de muita reflexão, eu montei um plano com tudo o que eu sei e o que eu poderia ofertar para viver do meu conhecimento.
Contando assim parece prático, mas foi bastante instrospectivo o processo e eu cheguei à conclusão de que amava me comunicar na internet, o marketing digital e o Instagram… Sim, as áreas que tinham a ver comigo desde criança e com o meu trabalho; a tarefa era ajustar tudo isso, monetizar e obter renda. Por isso, comecei um novo perfil (@eumarketeira) voltado para isso.
Além de criar um perfil no Instagram com foco nessa jornada, novamente eu busquei conhecimento para aprimorar o que eu sabia. Fiz todos os cursos da Moving porque estão alinhados totalmente ao meu trabalho. Também comecei a trabalhar com marketing de afiliados, algo que eu julgava negativamente, mas que vem dando muito certo para mim rs.
Conselhos finais
Miga, se você está nessa fase em que eu já me senti, te envio boas vibrações e muita força para trilhar seu caminho. Se você deseja se tornar uma empreendedora, veja quais são suas habilidades “monetizáveis” e o que você pode fazer para transformar essa vontade em realidade. Eu te aconselho a ter um portifólio, ou criar uma apresentação sobre quem você é o que pode fazer para ajudar outras pessoas.
A partir disso, capacite-se ainda mais, faça networking e busque formas de equilibrar suas atividades diárias até poder se dedicar totalmente ao seu negócio. Eu sei que não é fácil, mas hoje, com a internet, tudo se tornou um pouco mais acessível. Por fim, desperte para seu potencial, tenha coragem e crie um plano. Seus negócios vão dar certo!
E se você ficou curiosa pelos cursos que eu citei, o curso da Moving Girls que eu fiz e me ajudou nos meus trabalhos voltados à produção de conteúdo para Instagram dos meus clientes é o Like a Moving Girl. Já esse outro é o método que eu fiz e me ensinou a trabalhar com marketing de afiliado.
Te desejo nada menos do que a dominação mundial, para você passar de estagiária a uma futura empreendedora. Vem com a gente! Um beijo e até o próximo post.
Gessica Gomes
Inspirador!
Moving Girls
Obriii, miga <3