O ano em que disse sim: Um livro sobre dar sim para as oportunidades da vida
Oi, migas, hoje vim comentar sobre o livro O ano em que disse sim, da Shonda Rhimes. Esse livro foi minha última leitura de 2020 e sem dúvidas um dos melhores desse ano.
Primeiramente, preciso falar que a leitura é super leve, didática e você se sente conversando diretamente com a Shonda. Livros que te fazem se conectar com o autor são bem mais fáceis de ler e de envolver.
O ano em que disse sim traz ensinamentos tão importantes e que impactam tanto a vida de quem lê, que com certeza eu digo que ele é um dos livros indispensáveis para qualquer mulher. Principalmente se você for empreendedora. Sabe por quê? Porque ele te impulsiona a dizer sim às oportunidades da vida, e a dizer não ao que não te serve mais.
Deu para perceber a importância do livro “O ano em que disse sim”?
Shonda Rhimes
Antes de mais nada, precisamos saber quem é a maravilhosa Shonda Rhimes? Sinceramente, difícil alguém não conhecer, mas é importante apresentar formalmente essa Moving Girl perfeita.
Shonda Rhimes é escritora, roteirista, produtora de televisão, cineasta e dona da produtora Shondaland, nome fofíssimo, né?
Ela é criadora das séries Grey’s Anatomy, Private Practive e Scandal. Além de ser produtora executiva de How To Get Away With Murder. Inclusive, é a primeira mulher negra a criar uma série de sucesso nos Estados Unidos.
Shonda também produziu filmes como: O diário de princesa 2: Casamento real, Amigas para sempre, entre outros. Rainha faz assim, né?
Além de tudo isso, escreveu o livro O ano em que disse sim: Como dançar, ficar ao sol e ser a sua própria pessoa. Inclusive, vale super a pena conhecer mais a fundo sobre a história dela. Quem sabe não rola um texto só sobre ela, hein? Além de ser uma baita inspiração, ela é uma profissional incrível, que busca através das suas produções, debater assuntos importantes e reais.
Dizer sim para as oportunidades da vida
Sem dúvida, essa é uma das maiores lições do livro. Quem conhece Shonda como uma grande escritora e produtora, não imagina que na vida pessoal ela era tímida, reservada e sempre dizia “não” para tudo.
Ela conta que sempre se acostumou a ser uma pessoa que só vivia para o trabalho, e fora isso sempre estava em casa, encolhida na sua sala ou quarto, bebendo e assistindo séries. Sempre negando convites que surgiam para eventos, jantares ou premiações.
Se esconder na sua zona de conforto era muito melhor para ela. Shonda conta sobre toda autossabotagem que enfrentava diariamente na sua vida. Medo de falar em público, medo de que vissem suas vulnerabilidades e defeitos.
Foi através de um comentário da irmã, que afirmou que ela nunca dava “sim” para nada, que ela acordou para a vida e decidiu que mudaria essa situação.
Sair da zona de conforto e ser mais confiante
No livro O ano em que disse sim, Shonda passa por vários momentos da sua vida, e por vários pensamentos sobre nunca dizer “sim”. O mais interessante é que percebemos o quanto ela é gente como a gente, e tudo que ela sentia se encaixava perfeitamente no que às vezes, ou quase sempre, sentimos.
Medo de tentar, medo de falar em público, medo de mostrar fraquezas, medo de errar. Era assim que ela vivia diariamente. Mas a parti daí ela decidiu que passaria um ano inteiro dizendo “sim” para tudo.
O ano em que disse sim
Com certeza, esse ano foi um grande divisor de águas na sua vida. Sim para eventos, sim para palestras, sim para a vida. Shonda decidiu se permitir e viver momentos que antes ela negava fielmente.
Esse ano do sim permitiu até um processo de autoconhecimento, porque ela precisou entender como lidar com novos sentimentos, emoções. Novas pessoas, lugares e novas oportunidades.
Quantas vezes você se sabotou e negou várias oportunidades importantes? Com certeza, essa é uma questão a se pensar e mudar. Se abrir para o que a vida pode te oferecer pode te levar a lugares que você nem imaginava ir.
Não basta sonhar, é preciso realizar
Um dos maiores ensinamentos que Shonda coloca no livro O ano em que disse sim, é sobre não viver apenas de sonhos. Como assim? Somos sonhadoras natas, isso é verdade. Sonhamos dormindo, sonhamos acordadas, mas além de sonhar é preciso fazer.
Apenas sonhar não nos leva a lugar nenhum. É só quando colocamos em prática nossas vontades, que de fato vemos algo acontecer.
“Lição um: Descarte um sonho. Seja um realizador, não um sonhador.”
Discurso de Shonda Rhimes em um evento escolar
Sim para quem sou
Quando o ano do “sim” chega, ele não quer dizer apenas sobre dizer “sim” a grandes eventos ou trabalhos. Ele também é sobre dizer “sim” a quem você é. Se reconhecer como alguém com defeitos e qualidades e, acima de tudo, não ter medo disso.
Nesse processo provavelmente você vai perder amigos, pessoas vão se afastar de você. Sabe por quê? Porque, no fundo, nem todo mundo gosta de uma mulher confiante de si mesma. Feliz, produtiva e dona das suas vontades.
Não desista de acreditar em você por causa dos outros. O seu caminho, só você percorre, suas dores, só você sente e estar bem consigo mesma vale mais do que qualquer pessoa que não se importa com isso.
Acredite no seu potencial
Quantas vezes você duvidou de si mesma? Quantas vezes você desistiu de algo porque pensava que outras pessoas eram melhores do que você? Ou quantas vezes se diminuiu para caber em outras pessoas, porque nem você mesma acreditava na sua capacidade?
Shonda Rhimes também passou por isso. Mas no seu ano do “sim” tudo mudou, e ela finalmente passou a reconhecer a f*don@ que ela era.
Diga sim para sua inteligência, capacidade e experiências. Comece a trabalhar a não duvidar de você e não tenha vergonha de dizer para outras pessoas “Eu sou maravilhosa”.
Tudo o que escrevi não chega nem na metade do que o livro ensina. Se fosse dividir por cada capítulo, teríamos uns 15 posts só sobre o livro, pois cada parte é um aprendizado diferente e muito importante.
O ano em que disse sim, fala sobre corpo, adoção, empoderamento, empreendedorismo, representatividade, ansiedade, autoestima, e vários outros assuntos. Shonda Rhimes é uma mulher negra, feminista, mãe solo, e que usa a arte como forma de protesto, na busca de conscientizar as pessoas sobre respeito, inclusão e luta das mulheres.
Vale a pena cada palavrinha. Se você ainda não leu, coloque como prioridade que eu prometo que você não vai se arrepender.
Por fim, depois me conta o que achou, e não esquece de ler outras resenhas de livros que já saíram por aqui.