França: 4 brasileiras em Paris que brilham mais do que a Torre Eiffel

Coucou, miga! “Não me leve a mal, me leve a Paris.” Certamente, você se lembra desse même que ficou bem conhecido no Brasil, não? Paris é a cidade dos sonhos de muita gente, seja pra visitar, pra morar ou pra fazer sucesso. E foi exatamente assim que essas brasileiras em Paris conquistaram seu lugar.

Cada uma no seu métier, hoje venho apresentar a vocês 4 mulheres que deixaram nossa pátria amada em busca de novos horizontes. Então, confira aqui essas moving girls e as 4 dicas que aprendemos com suas trajetórias. Allez les filles!

1. Cristina Cordula

Cristina, natural do Rio de Janeiro e moradora de Paris há mais de 30 anos, começou sua carreira como modelo e manequim, fazendo diversos desfiles para marcas famosas como Yves Saint-Laurent, Dior e Chanel. Hoje, dona de sua própria agência de consultoria de moda e apresentadora de TV na França, ela está à frente de quatro programas sobre estilo e compras, sendo o mais popular o “As Rainhas do Shopping”: aquele famoso formato em que a consultora ajuda a convidada a se vestir bem, combinando a elegância da estilista à personalidade da participante.

Formada em Comunicação, já tem seis livros publicados sobre consultoria de moda. Aqui na França, ela é uma daquelas brasileiras em Paris que chama atenção pelo seu sotaque brasileiro misturado ao jeito de falar com “biquinho” francês. O que, para alguns, pode parecer sarcasmo, para ela foi um click para se tornar famosa e conhecida entre os franceses. Outro segredo de tanto sucesso? A combinação da bossa carioca com o estilo chique e blasé parisiense.

Dica pra você, moving girl: Sabe aquele plano de iniciar seu negócio dando mentoria de moda e estilo nas redes sociais? Inspire-se nela e voilà!

2. Marina Giuberti

Marina é uma brasileira do Espírito Santo que trabalha em Paris como sommelier desde 2006. Em sua fase de estudante, o fascínio pela comida e pelos vinhos levou Marina para o lado das ciências: ela se formou em nutrição. Porém, rapidamente migrou para o métier que era a sua verdadeira paixão: a gastronomia. Nos eventos familiares, sentada à mesa das crianças, ela ficava intrigada quando sua avó dizia que o champanhe rosé tinha gosto de framboesa. “Como um vinho, feito de uvas, poderia ter gosto de outra fruta?” Ao chegar na capital francesa, trabalhou em diversos restaurantes premiados com estrelas Michelin até conseguir um posto em loja de vinhos, que, segundo ela, foi um divisor de águas. Durante esse período, ela conquistou o título Brevet Professionele de Sommelerie. Marina desistiu de abrir um restaurante e, em 2013, inaugurou a sua própria enoteca, a Divvino. Além de vender vinhos, a Divvino também promove cursos de vinho em português (ministrados por ela mesma) e funciona também como bar para degustação. Ficou com água na boca?

Dica pra você, moving girl: Marina conta que, no início de sua carreira, sofreu aquele leve preconceito do mundo machista de que o ofício de sommelier era “trabalho de homem”. Mas, isso não a fez desistir nem por um minuto dos seus sonhos. Então, miga, não é você que vai, né?

3. Flavia Coelho

Nascida no Rio de Janeiro, mas com forte influência nordestina dos pais maranhenses, Flavia começou a cantar com 14 anos. Aos 26, ela trouxe para Paris aquela mistura arretada do reggae, com forró e, ainda, o funk carioca. No início da carreira, ela se apresentava dentro dos metrôs parisienses (que são famosos pelos constantes mini shows de artistas do mundo inteiro) e em um bar na periferia da cidade. Nessa ocasião, ela é descoberta por um produtor musical, que lhe propõe compor e gravar um álbum solo. No entanto, o disco não interessa às gravadoras, o que, para outras, poderia significar o fracasso de sua carreira. Mas não para ela! Quatro anos mais tarde, Flavia interpreta a música Amore Di Carta, que fez parte da trilha sonora do filme “Des vrais mensonges”, um longa-metragem francês exibido em importantes festivais de cinema no país. E, a partir daí, sua carreira deslancha. Em 2011, ela ganha a quinta edição do concurso “Génération Réservoir”, o mesmo que revelou a cantora Zaz dois anos antes; em 2012, a cantora grava o álbum Bossa Muffin, sucesso na Europa; e, também, estende seus shows para além da França, na Alemanha, Bélgica, Reino Unido. No ano passado, seu álbum DNA traz canções daquela brasilidade goxxxxtosa que tanto queremos ver das brasileiras em Paris e do exterior como um todo. Olha só!

Dica pra você, moving girl: nada de desistir no primeiro “não” que você receber, hein. O sucesso é garantido para aquelas que acreditam no seu potencial, e você, com certeza, é uma delas!

4. Edis Lima

Quem não sonha em visitar Paris aos olhos de uma brasileira que conhece cada cantinho de lá? Pois, aqui está Edis Lima, umas das muitas brasileiras em Paris que se destacou por ser uma carismática guia turística que já mostrou os encantos da Cidade Luz para artistas, youtubers, influenciadores e apareceu em programa da TV brasileira. Ela conta que aos 16 anos deixou sua cidade Araguaína no Tocantins para cursar Administração de Empresas em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, onde também estudou francês. De volta ao Tocantins, já formada, trabalhou por sete anos como tradutora-intérprete com delegações francesas. Tentou muito até conseguir um estágio de trabalho em Paris. Em 2000, a empresa francesa lhe propôs um contrato permanente. Desde então, se fixou em Paris e trabalhou, inclusive, no Ministério das Relações Exteriores da França. Além de planejar visitas culturais na BEM in Paris, como guia oficial, Edis tem a deliciosa missão de pesquisar achados para surpreender seus clientes: lojas bacanas, restaurantes de bom gosto (não necessariamente os mais caros!!) e, ainda, tendências da “arte de vida” à francesa. Oh la la!

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Edis Lima – Guia Cultural 🇨🇵 (@beminparis) em 8 de Out, 2017 às 12:27 PDT

Dica pra você, moving girl: sonha em vir morar e trabalhar como essas brasileiras em Paris? Fica ligada aqui, então, porque em breve sai do forno um post sobre vistos de trabalho na França.

E aí, miga, curtiu? Espero que você tire da cabeça essa ideia de que fazer negócio na França é algo de outro mundo. Para uma moving girl, nada é impossível! Então, que tal ser mais uma como essas brasileiras em Paris? Se você quer desenvolver melhor esse projeto, fica ligada no blog, porque em breve teremos mais posts sobre como vir trabalhar por aqui.

Bisous Bisous et à la prochaine !