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O seu banco de imagens é diverso e representativo?

Se o seu negócio tem presença digital, desde já, é seu dever construir suas narrativas usando um banco de imagens mais diverso. Não sabe como fazer isso? Então, vem que eu te explico, miga.  

Negócios digitais devem, de antemão, se preocupar com as imagens as quais repercutem. Depois de George Floyd, muitas empresas se posicionaram comprometidas na construção de espaços mais diversos, bem como inclusivos. Porém, como a sua empresa se posicionou diante disso, miga?  

Nesse texto, trouxemos o lugar e não-lugar do corpo negro, discutindo os espaços os quais pessoas pretas estão inseridas, mas aos quais não se sentem pertencentes. Na comunicação não é diferente… Mulheres negras querem se reconhecer em contextos diversos. É preciso evidenciá-las em narrativas bem sucedidas e felizes. Em outras palavras… Considerando subjetividades e particularidades.

Afinal, qual imagem reafirmamos nas redes?

Quando você escreve sobre um assunto, quais são as suas referências? Elas são diversas? Existem mulheres negras no seu contexto? Construa, dentro da comunicação da sua marca, espaços onde pessoas negras circulem com mais pertencimento e representação. 

“Engajamento é identificação”

Deh Bastos

Em outras palavras, miga: se a pessoa negra não se enxerga no seu conteúdo, você vai excluí-la da sua comunidade? Jamais, né? Por isso, sabemos quão delicado pode ser o assunto, todavia, devemos olhar para os sentimentos e desejos de quem consome o nosso conteúdo. 

Dito isso, você pode:

  1. Abordar temas leves: definitivamente não precisa inserir imagem de pessoas negras em temas pesados, miga! Reveja isso;
  2. Procurar informações: sempre vamos reforçar a importância da educação antirracista. Enxergar o mundo para além da sua bolha é, antes de tudo, desenvolvimento pessoal;
  3. Convocar a comunidade: ao perceber que você está buscando conhecimento, sua comunidade pode ser a maior fortaleza e fonte de referências. Quando você mostra sua vulnerabilidade a identificação é instantânea, bem como as reações são mais positivas. Ninguém gosta de gente robô…. Tá todo mundo aqui para evoluir, miga;
  4. Dizer para as pessoas de onde você fala: e quem fez isso brilhantemente foi Thálassa Coutinho nesse post aqui:

Presença digital e seus compromissos

Do mesmo modo, colocar as caras no mundo digital não é só ter feed bonito. Miga, você ta falando com pessoas! Aliás… você já parou para entender quem elas são e quais são as melhores formas de representá-las para, assim, gerar identificação?

“Eu me pareço como uma vencedora do Emmy”/ Tradução livre

Para te ajudar

  • Visual: Acesse bancos de imagem mais diversos;
  • Referencial: Consuma conteúdo de mulheres negras intelectuais e não só do homem branco do marketing;
  • Narrativa: Se você está conversando com uma mulher negra, tenha a sensibilidade de entender de qual ‘corre’ ela vem. 

Bancos de imagem

  • Young Gifted and Black: brasileiro e feito por mulheres negras; 
  • Unsplash: acervo de imagens soft e bem reais de pessoas diversas;
  • Nappy: banco de imagens incrível e em alta resolução.

Representar de dentro para fora

Em síntese, esse assunto possui camadas e camadas de profundidade, pois está intrinsecamente relacionado a como a imagem de uma população inteira é reproduzida ao longo dos tempos. Isso normaliza o racismo e outras injustiças de modo a reforçar esteriótipos no cotidiano. Entretanto, vale seu esforço na reflexão e na construção de negócios mais igualitários e representativos. 

Nesse sentido, além de usar referenciais imagéticos, leia mulheres negras! Além disso, são essas narrativas que te ajudarão a entender por quais caminhos seguir na criação de conteúdos mais inclusivos, assim como representativos.  

Gostou, miga? Então, indico também “O poder da imagem”, que é um texto incrível da Samantha Almeida sobre esteriótipos e responsabilidade comunicacional.

Portanto, que tal levar essa pauta para a próxima Reunião de Planejamento? Arrasa, miga! 

Trazendo algumas reflexões para você repensar o empreendedorismo negro e suas práticas antirracistas. Mas, fica tranquila, miga... Eu também vou te ajudar nessa missão!

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