Storytelling: a arte de contar histórias e encantar clientes

Storytelling, em outras palavras “contar histórias”, é a habilidade de persuadir sutilmente leads e clientes com uma narrativa envolvente. Afinal, não basta ter histórias incríveis de sucesso e/ou superação, tem que saber contá-las de forma única e inesquecível e assim conquistar pessoas.

O Storytelling é uma ferramenta de Copywriting, mas que não se resume só à escrita. Atualmente, com tantos pontos de contato com seu público e clientes, é preciso adaptar as metodologias e ferramentas da escrita persuasiva para vídeos, story do Instagram, artigos, áudios, podcasts e qualquer outro formato no seu negócio. Por isso, miga, quando tratarmos de Copywriting aqui no blog, entenda os conceitos, mas não se limite, adapte-os!

“Contar histórias é a melhor tecnologia que os humanos já criaram.”

Jon Westenberg

Assim como a Camila sempre diz, “a criatividade é um músculo treinável”; a escrita e consequentemente adaptá-la a outros formatos, partem do mesmo princípio: escrever bem é uma habilidade treinável! Com o tempo, você encontra o seu jeito próprio, a sua voz e aprende a contar histórias que envolvam e cativem seus leads e clientes. Logo, esse é um diferencial, para que você não seja apenas mais uma e se destaque dentre tantos outros empreendedores.

O que é Storytelling?

Storytelling é a arte de contar histórias utilizando elementos específicos como personagem, ambiente, conflito, arco e mensagem (vou detalhar pra você cada um desses termos logo aqui embaixo, miga). É uma narrativa com início, meio e fim que tem como objetivo transmitir uma mensagem de forma incrível, a ponto de criar uma conexão emocional com quem ouve/lê.

Naturalmente, o ser humano está constantemente em busca de conexão com o próximo, comunicando emoções, visões e experiências através de histórias. Isso comprova a eficácia do uso do Storytelling. Além disso, o seu ponto de vista sobre uma situação ou assunto é único. Dessa forma, mesmo quando se tratar de um assunto saturado, o seu conteúdo será exclusivo por contar contar sua opinião e sua vivência.

Compondo um Storytelling

Cada história se torna única quando contada por uma pessoa diferente. Se cinco pessoas em uma sala forem convidadas a contar a história da Branca de Neve, apesar de os elementos básicos serem os mesmos, as narrativas se tornam singulares de acordo com quem conta. Logo, o mesmo acontece no Storytelling, os elementos básicos são os mesmos, porém a experiência é sempre algo original.

Para usar o Storytelling em sua estratégia, tenha claro dois pontos: a mensagem e a história a serem transmitidas; e a forma como serão apresentadas. Com esses pontos em mente, fica fácil identificar os elementos básicos:

Mensagem

É o ponto principal do Storytelling, o que precisa ser transmitido e compreendido pelo receptor. Na maioria dos casos, a mensagem é o agente transformador na vida das pessoas, seja a transformação que ocorreu em quem está contando uma experiência ou que poderá acontecer para quem recebe a mensagem. Uma história bem contada, com uma mensagem forte e incrível é que irá reverberar por muito tempo na cabeça de quem ouve.

Ambiente

É a ambientação onde acontece a história contada, ou o conjunto de regras que dá contexto. Exemplificar bem esse elemento, desde que faça sentido, permite que seu público se envolva com a narrativa e se ambiente nas dificuldades e obstáculos do personagem.

Personagem

É quem atravessa do ponto A ao ponto B de uma jornada, resultando em uma transformação. Assim, trata-se do agente transmissor, que, em geral, torna o negócio humanizado. No caso das marcas, pode ser alguém que represente a própria marca ou a buyer persona. Independente de quem o personagem esteja representando, os valores, visões e conexões emocionais devem estar em evidência, buscando proximidade com o público. Os melhores Storytelling são aqueles que deixam claras as fraquezas e falhas do personagem. Dessa forma, a identificação do público com as dificuldades do personagem é quase instantânea, por perceber que ambos vivem os mesmos dilemas e situações.

Conflito

É o ápice da história, o desafio que o personagem superou, o motivo pelo qual ele percorreu toda a jornada e se transformou. Em geral, é a dor em comum com seu público e que gera identificação imediata e principalmente, o desejo de entender como o obstáculo foi superado. Dessa forma, podemos entender como desejo e necessidade. Desejo é o que o personagem quer. Já a necessidade é o que ele aprende ao longo da jornada, o que é melhor para ele e que realmente trará a transformação. Afinal, quantas vezes queremos algo, porém vivenciamos outra situação e somente depois percebemos que foi melhor para nós mesmas, não é, miga?

Arco

É a jornada que o personagem vai percorrer. Para criar a jornada, é preciso ter bem claro todos os elementos acima. O arco é que dá o ponto de partida ao personagem, finalizando com ele transformado, sendo um crescente que conduz a narrativa. Isso se dá através dos obstáculos, apostas e estrutura.

• Obstáculos – são os desafios que movem os personagens. Eles acontecem para impedir que o personagem alcance o objetivo, e também mostra o valor da necessidade.
• Aposta – Quanto mais o personagem se arrisca, mais valor para conquista é dado pelo público. É quando o personagem se questiona “se eu falhar, o que pode dar errado?”.
• Estrutura – É saber encaixar os momentos corretos na jornada até chegar a moral da história, de forma que o público seja conduzido na narrativa de forma natural e surpreendente.

Marketing de Conteúdo e Storytelling

Já vimos que os consumidores buscam cada vez mais por marcas com as quais se identificam. O consumo não é apenas do produto em si, mas do negócio como um todo. Por isso, posicionar-se no mercado de forma clara, comunicando o universo da marca e criar conteúdo de valor que realmente tragam uma transformação garante um público mais fiel e apaixonado pela sua marca e produto. Logo, você pode (e deve) investir em Storytelling a fim de criar uma conexão emocional com seu público, e, assim, comunicar valores, visões, bandeiras, etc. Por fim, os clientes irão enxergar o valor da sua marca e não apenas o preço do seu produto ou serviço.

Dicas para um bom Storytelling

Para criar uma narrativa capaz de encantar seu público e convertê-lo em clientes, você pode seguir algumas dicas:

Preocupe-se com a cronologia

Histórias sem pé e nem cabeça, que não têm fim e muito menos uma ordem cronológica são um erro. Pense como uma redação que tem introdução, desenvolvimento e conclusão. Sua história precisa levar o personagem do ponto A ao ponto B, com um objetivo e mensagem claros, que carreguem o leitor. Assim, pense na narrativa como boas ideias arrematadas que levem até ao final com fluidez.

Pense estrategicamente

Contar uma história para seu público precisa ter um objetivo bem fundamentado. O tema precisa ser relevante e pertinente para seu público e os obstáculos precisam fazer parte do universo deles para que haja conexão. Com isso em mente, saia do óbvio! Crie uma narrativa interessante, use sua criatividade, envolva o público em reviravoltas e quebras de expectativas durante o Storytelling. Chega de mais do mesmo, afinal nenhuma Moving Girl é mais do mesmo!

Seu Conteúdo = Good Vibes

De tragédia, todo mundo já está cheio. Por isso, em suas Storytellings e em seu conteúdo como um todo, propague o bem-estar. Procure sempre transmitir conceitos que estimulem sensações boas e sentimentos positivos. Contudo, é importante ressaltar que isso não quer dizer que o personagem não vá ter problemas e obstáculos, vai sim. Em suma, o que difere é a forma como você conta e o sentimento que você gera. A maioria das pessoas usa a internet para procurar por conteúdos que trazem bem-estar e ensinamentos, então, coloque seu conteúdo no meio desses.

Não romantize

Assim como nossa musa Camila Vidal não romantiza o empreendedorismo, você também não deve fazê-lo. Ao romantizar as dificuldades e obstáculos da sua narrativa, você está diminuindo os problemas e inferiorizando as conquistas do personagem, fazendo parecer que a transformação é fácil. Assim, você pode até criar uma percepção de que o cliente não precisa do seu produto/serviço, afinal já que é fácil ele consegue se transformar sozinho.

Nem rápido, nem devagar

Quando transmitir sua mensagem com um Storytelling, cuidado para não ir muito rápido e entregá-la sem envolver e cativar o seu público. Ao mesmo tempo, cuidado para não enrolar e entendiá-lo. Conheça o seu público, o quanto ele se encanta pelo seu conteúdo e vá dosando a entrega da mensagem principal, para que sua narrativa se torne marcante e inesquecível e não só mais uma historinha em meio a tantas.

Lembre-se que os pontos aqui apresentados fazem parte de uma técnica de Copywriting, mas que é totalmente adaptável e que serve como sugestão de uma nova abordagem para seu negócio. Ao final, você deve estar pensando que eu sou louca e é impossível aplicar isso no seu negócio…, mas calma, miga, prometo que é mais fácil do que você imagina!

“Mulheres que constroem suas próprias histórias.”

Camila Vidal – Moving Girls

Assim, vamos considerar que você é a personagem principal do seu negócio, que sabe qual transformação o seu produto/serviço entrega e conhece como ninguém a sua história, como tudo começou, quais batalhas lutou, como chegou até onde está e o quão melhor está comparada ao seu início. Indo um pouco mais longe, você sabe quem é o seu público, o que ele quer, do que precisa e como você pode transformá-lo. Prontinho, aqui estão todos os pontos importantes para que você aplique o Storytelling no seu negócio. Tendo em mente esses pontos, uma ordem cronológica e o seu jeitinho único de falar do seu negócio, você vai arrasar e conquistar muitos clientes contando sua história nos stories do Instagram, em vídeos, em artigos para seu blog, em páginas de vendas e onde mais você quiser, miga!