Canadá: Empreendedorismo feminino no mundo da Cannabis
Miga, antes de mais nada sabemos dos desafios diários encontrados no universo do empreendedorismo feminino. Ainda mais, quando surgem novas oportunidades para atuar com um novo produto no mundo dos negócios. Como é o caso da legalização da cannabis para uso recreativo, ocorrido em outubro de 2018, aqui no Canadá.
Desde então, uma nova frente de negócios surge e mais uma vez nos deparamos com uma indústria dominada pelos homens. Em 2019, apenas 7 (sete) das 99 (noventa e nove) empresas possuíam mulheres como CEOs na indústria canadense de cannabis.
Por outro lado, existem mulheres que constroem suas próprias histórias. Nesse post, falo sobre a protagonista Whitney Heckford, uma canadense líder na comunidade cannabis e CEO da MyBud.
Whitney Heckford – CEO da MyBud Cannabis
A CEO Whitney, começou sua jornada com a cannabis como cultivadora da planta para lutar contra depressão e insônia. A partir disso, nasceu sua paixão pela planta que resultou em seu empreendimento MyBud.
MyBud é uma plataforma social e aplicativo que busca revolucionar a forma como o mundo vê a cannabis. Nesse sentindo, educar, conectar e crescer são os pilares estabelecidos pela empresa. Além disso, promove cursos que abordam técnicas de cultivo, como impulsionar seu negócio entre outros.
“Acredito firmemente que a melhor maneira de acabar com o estigma da cannabis é por meio da educação”, diz Heckford.
Definitivamente, não foi fácil, diz a empresária com formação em finanças, cultivo e genética. “Por diversas vezes, eu ouvi que as mulheres são muito emotivas para administrar empresas”.
Os desafios do preconceito na indústria
No entanto, além dos desafios de ser uma mulher empreendedora, Whitney, fala abertamente como a sua identidade como uma mulher gay tem enfrentado preconceitos e barreiras para ampliar seus negócios. Ou seja, tudo isso, por empreender em uma indústria dominada pelos homens.
Ao invés de permitir que esses problemas a desencorajassem, Whitney diz que os preconceitos alimentaram sua determinação em ter sucesso. Sendo assim, ela planeja usar seu sucesso e experiência para construir e desenvolver outras empresas líderes femininas, bem como liderar projetos comunitários para a comunidade LGBTQIA+.
“Ninguém deve ser dissuadido dos seus sonhos por causa de seu gênero ou orientação sexual”, diz Whitney.
Do mesmo modo, o conselho de diretores da MyBud é liderado por mulheres, um movimento do qual Heckford se orgulha particularmente. “O importante é praticar o que você prega”, diz ela. “Não vamos quebrar o teto de vidro a menos que nos unamos e percebamos que há um problema e sejamos a solução”.
Além das contribuições que está fazendo para a criação de uma indústria de cannabis mais diversificada, Heckford, tem feito alguns movimentos estratégicos para inovar seus negócios. Por exemplo, o recente empreendimento High Haven que comercializa uma linha de acessórios e roupas discretos para cannabis, um verdadeiro arraso!
Sejamos a solução para a Dominação Mundial
Afinal, seu conselho para outras mulheres, pessoas que se identificam como homossexuais e pessoas de cor que buscam entrar na indústria da cannabis é lutar por seu lugar de direito. “Não se deixe intimidar”, diz ela. “Isso é sobre exigir um assento à mesa, exigir respeito e dignidade, e não se contentar com nada menos”.
Por fim, não se contente com nada menos do que a dominação mundial. Assim, espero que essa história possa ser uma fonte de inspiração em sua vida, em seu negócio.
Você pode gostar da leitura desse post: 5 empreendedoras que você precisa conhecer
Até mais, maravilhosa!
Mik Godinho
A cada dia que passa me convenço que me lugar é no Canadá! ❤️✨
Moving Girls
Que máximo, miga! Ainda mais com um empreendimento desses né? 😉